segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

apaixolteira.

sempre tive o espírito de solteira. Vida leve, fácil, sem instaisfações relacionais, ou divisões de bens e de momentos.
transar?
não. nunca me lancei a uma paixão por conta do sexo. sexo sempre foi fácil, despretencioso, descompromiçado, gostoso e com tesão.
encontrar um cara bacaninha, bom de cama, para fumar um e curtir uma noitada é mais fácil que descascar uma banana.
eu, minha solteira, saio com quem quero, para onde quero, quando e como quero. transo com tres numa semana sem pensar no dia seguinte. é muito bom. so da eu... livre, leve e solta!
e bruscamente me vejo te lembrando: plim. a cada segundo vens em minha cabeça.
que esquisito!
a espera de tua mansagem ou sinal de fumaça, olho meu celular 500 vezes por dia (eu que tanto esquecia o telefone em casa).
ontem, quando conversava sobre ti com minha irmã, esqueci de freiar o carro quando o semaforo ficou vermelho.
ontem, ao receber tua mensagem dormindo de madrugada, passei horas acordada lembrando dos nossos coloridos dias de carnaval.
tive que me acordar às cinco no dia seguinte para a yoga.
é bonito, mas tenho tanto medo de uma desconexão entre nossas sintonias. defendo-me, entao, e digo que queria passar mais um tempo solteira porque é bom. mas meu coracao me joga para estar contigo agarradinha, te beijando, fazendo um cafuné, um dengo enquanto dormes ou dormimos. queria trepar contigo de novo, desta vez sem embriagez.
ainda nao sei o que faco. por enquanto te aguardo aqui com os olhos brilhando, a sorrir, com você na cabeça. pois, ja te contei do quanto meu coração pulsa quando tu ta aqui dentro. ´
E até quando?
é... isto eu nao sei.

2 comentários:

  1. amore,
    tu é bonita apaixonada.
    (quem não?)

    lembrei de um poema que escrevi há um tempo atrás, no qual me inspirei parcialmente em tu:

    "tinha um jeito de menina quando se apaixonava,
    quase cuspia pulsações enquanto falava, quase brilho pra fora dos olhos quando ria e assim por diante, vermelho do coração invadindo o salão, alegria de existir nos passos que dava, e também,
    ansiedade do tamanho da bahia inteira, racionalização multiplicada 10 vezes sobre si mesma que resultava em aflição, apreensão, angústia & (qualquer coisa semelhante que fosse, aplicada sobre o objeto de desejo, o que faz doer bastante), vontade de escutar o que lhe coubesse direitinho no peito, sem ajustes.
    tinha um jeito quando se apaixonava que mais parecia foto com movimento, filme com cheiro, telefone que se vê por através, ou mesmo olho que levita, água que queima, luz que tem gosto, parede de travesseiros, música que salta espelhos.
    : parecia mesmo era uma borboleta com alma.

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  2. Tempo...


    Tempo que levamos para esquecer...

    Tempo que levamos para lembrar... De tudo que se sonhou para uma vida que se planejou.

    E que o tempo, assim com o tempo apagou.

    E assim, levasse tempo, para planeja uma nova temporada na vida, da vida. Que o tempo nos mostra e acaba nos levando com ele, ou com ela?

    Não da ao certo para saber, se o tempo é ele? Ou se é ela?

    Fica mais uma pergunta? Sobre uma interrogação da vida e do tempo.

    Mais o tempo não gira ao nosso favor.

    Nós, é que corremos atrais dele! Ou sei La...

    Só sei que corremos atrais de alguém. E esta pessoa não esta no tempo, nem o tempo esta nela.

    Nós é que vagamos pelo tempo, a procura de algo? Ou de alguém que nele não está...

    Então só nos basta uma coisa, que é: Procurar...

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