domingo, 3 de maio de 2009

quando dói a gente escreve, hoje é domingo.

sonho é: tudo arrumado no meu quarto: papéis, lençóis, fotos, papéis, roupas, bolsas, papéis, papéis, papéis, e também as coisas que nunca têm lugar, só afeto. tudo arrumado na minha pasta, todos as pendências devidamente realizadas, entregues, carimbadas, todos os textos acadêmicos escritos e aceitos, todos os e-mails respondidos. a desorganização e procrastinação que minha vida se tornou, e a falta de força (motivação, coragem, desejo) para sair dessa condição espalham little angsts along the week, mas a maior parcela sobra sempre pro domingo à noite, coração apertado paralisando as ações práticas e insuportáveis. vou levando como posso, tento não sofrer tanto, sofro. mas sorrio bastante também e danço. dou mais importância às coisas do coração, as que batem e ficam, as que não precisam de esforço, as que me escolhem e para as quais sou escolhida, as que podem doer ou aliviar, it doesn't matter, são desejo, são caminho, inspiração, respiração, saliva, valem meu tempo, meu corpo, alma, espírito. cansei dos percursos inutéis, das órbitas burocráticas, que são aparência e futuro. quero o presente, movimentar a energia diária, criação, implicação, disposição. tomar pra mim a minha vida, tornar cada vez mais minha, cada vez mais vida, me sentir em casa com o que é meu, fazer o melhor com o que sinto, o que sinto é tudo que eu tenho e é aí onde sou. espero tanto conseguir dar os passos possíveis para que a distância entre ser e fazer sejam minimizadas. saravá!

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